Toda organização que trabalha com a criação de animais, sabe que mais da metade dos custos de produção é voltada à nutrição animal e que pode aumentar ainda mais, dependendo do tipo do animal e do estágio de criação que ele está. E esse é um desafio constante para quem quer aumentar a produtividade e a rentabilidade sem encarecer a mão-de-obra.

Para garantir o desenvolvimento de cada animal, a RPF elabora um plano de alimentação adequada e suplementada para todas as fases do manejo, que deve ser seguido por todos os produtores integrados. Aí, você que está lendo, pode pensar: mas uma alimentação suplementada realmente deve ser cara. E se alimentar os animais com restos de comidas?

Então... esse tipo de alimentação - comumente chamada de lavagem - não é utilizada e nem orientada para uma criação intensiva, pois 1) deve haver muuuuita comida sobrando para poder alimentar dezenas de animais diariamente, 2) oferecer alimentos de má qualidade ou muitas vezes estragados, pode fazer mal ao animal e trazer problemas sanitários à granja, e 3) o produtor rural deve pensar no bem-estar no animal, algo muito praticado por nós da RPF.

Basicamente, a alimentação de um suíno de granja é composta por produtos de origem vegetal, como soja, milho, trigo, cevada e outros, pois oferecem um nível de proteína ideal para o desenvolvimento e ganho produtivo do animal. E graças ao melhoramento genético, o tipo de carne resultante desse tipo de planejamento é mais nutritiva e muito menos gordurosa (com uma capa de gordura menor, se comparada à criação caipira), com baixo teor de colesterol.

Entendemos que há quem prefira adquirir um porco caipira, porém é necessário ter um corpo técnico para pensar, estudar e planejar formas nutricionais que garantem a melhor rentabilidade ao produtor rural e à empresa.